Seu projeto (chamado de 676)[1] demorou
cerca de dois anos, sendo apresentado na abertura do VI Salão do Automóvel de
São Paulo, num sábado, dia 23 de novembro de 1968, já como linha 1969. A
fórmula do Opala combinava a carroceria alemã do Opel Rekord C/Opel
Commodore A, fabricado de 1966 a 1971, à mecânica
norte-americana do Chevrolet
Impala.[2]
Ao longo de seus 23 anos e cinco
meses de produção contínua, passou por diversos aprimoramentos mecânicos e
modificações estéticas, sendo fabricado na cidade paulista de São Caetano do Sul, localizada na Região Metropolitana de São Paulo,
até ao dia 16 de abril de 1992, uma quinta-feira.
Durante o período em que esteve
em produção, foram oferecidas paralelamente duas opções de motores ao Opala: 4
ou 6 cilindros, tanto para as versões básicas, quanto luxuosas ou esportivas.
Todos os motores usados no Opala foram derivados de motores da Chevrolet norte-americana.
Essa mistura, onde combinava-se
um motor americano a uma carroceria alemã, curiosamente resultou na
peculiaridade de conviverem no mesmo projeto componentes com especificações
técnicas baseadas no sistema de medidas inglês, nos componentes do motor e
transmissão, e no sistema métrico usado na Alemanha e no Brasil nas demais
partes do veículo.
Dentre as qualidades do Opala, é
notável o acerto dos freios, direção, e suspensão bastante equilibradas,
sobretudo após as mudanças feitas nos modelos pós 1980, aliado a isto, o
conforto de um carro potente e com bastante torque, o que resulta em saídas
rápidas e muita força em subidas de serra, ultrapassagens e retomadas de
velocidade mais que seguras na estrada. Apesar do tamanho, é um veículo fácil
de conduzir na cidade, e bastante veloz na estrada. Na época do seu lançamento,
o carro foi criticado por seu acabamento inferior em relação ao seus
"irmãos" americanos, o que foi resolvido anos depois pela filial
brasileira.[3]
Foi eleito pela Revista Autoesporte o Carro do Ano de 1972.
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